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domingo, 23 de junho de 2013

Alair Gomes - o voyer e o homoerótico reconhecidos como arte

Por Eberson Theodoro

Fico contente com a quantidade de acessos neste blog, desde que eu o "reativei", cerca de três meses atrás. De pouco mais de 1 mil visualizações à época, hoje o número chega a quase 12 mil, em menos de 100 dias.
Para deixar o conteúdo deste blog ainda mais interessante, sempre que tiver um tempo vou escrever um pouco sobre fotografia. Fotógrafos que gosto, dicas e curiosidades, além do meu próprio trabalho, é claro.
Hoje vou falar sobre um fotógrafo que me inspira bastante: Alair Gomes.

Suas fotografias eram tiradas do apartamento em que morava, entre Ipanema e Leblon, quase como num exercício voyer. O alvo de suas objetivas teles (próprias para fotografias à distância) eram rapazes  nas praias mais famosas do Brasil, no Rio de Janeiro. Fotos em preto-e-branco e com explícito apelo homoerótico eram a marca registrada do fotógrafo Alair Gomes, assassinado em 1992 no Rio de Janeiro.
As imagens consagraram Alair, que largou as ciências exatas para dedicar-se à fotografia. No entanto, apenas após sua morte é que esta parte do trabalho como fotógrafo veio a revelar-se para o mundo – em 2001 e 2009 suas fotos foram expostas em Paris.
Em 2003, o filme A Morte de Narciso foi inspirado no trabalho de Alair.
Um livro, com edição em português, francês e inglês foi lançado, sob o título A New Sentimental Journey. 
Acompanhe um pouco do trabalho dele nestas imagens:









Fontes: 

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